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História Reacender - Arruinar-se


Escrita por: souhamucek

Notas do Autor


Hello, hello!
Primeiramente, (fora temer) mil perdões pela demora. Eu fiquei brevemente decepcionada com o capítulo passado e acabei me desmotivando para este. No entanto, acordei mega inspirada essa semana e, antes que eu pudesse me dar conta, estava completamente apaixonada pela história novamente e pelo capítulo que estou trazendo para vocês.
► Este é o penúltimo capítulo da fanfic, testei umas coisas diferentes nele, espero que vocês gostem;
► O próximo será narrado pelo Shawn;
► Como de praxe, não o revisei, então pelo desculpas pelos erros.
Espero que gostem tanto quanto eu. Boa leitura!

Capítulo 4 - Arruinar-se


Fanfic / Fanfiction Reacender - Arruinar-se

Meus pés cansados me levam ao único assento ainda vazio no bistrô. Sento-me, a colocar ambos os cotovelos sobre a mesa, e apoio meu rosto nas mãos. Antes que minha mente possa me guiar a qualquer outro lugar, uma garçonete se aproxima.

— Boa tarde, senhora. — ela tem um semblante pleno, feliz. O oposto do meu. — Posso ajudá-la?

— Boa tarde! Gostaria de um café, por favor? — respondo educadamente, e ela concorda com a cabeça.

— Trago em um instante, senhora. — prontamente, uma de suas mãos anota o pedido em um bloquinho de papel. — Só deseja isso mesmo?

Meus lábios se entreabrem com a ideia que surge; em forma de resposta à mente insana, eles se erguem em um sorriso.

— Podem colocar umas gotas de laranja no café? — percebo a atendente franzir a testa, antes de assentir. — Então, peça, por favor. Obrigada!

A moça de cabelos cacheados e acobreados se retira, a deixar, somente, minha ansiedade como companhia. Estou acostumada com essa presença. Desde o dia em que Cassie me flagrou saindo do banheiro, minha cabeça tem assumido o título de ansiosa. Lembro como se fosse hoje do vácuo em meu estômago e os nervos à flor da pele.

Meus olhos castanhos estavam arregalados enquanto, sob o peito, o coração pulsava de forma desgovernada. As sobrancelhas estreitas de Cassie se juntaram no meio da testa, no ínfimo momento em que concluiu o que Shawn e eu fazíamos dentro do banheiro. Acredito que ele estivesse com o desespero estampado nas expressões, no entanto, minha vergonha era grande demais para me permitir olhá-lo.

Pensei, àquela altura, que a amiga de infância gritaria comigo; cogitei, inclusive, que suas unhas enormes invadissem meus cabelos e arrancassem os fios um a um. Engano meu. Ela não fez isso, agiu da pior maneira possível: deu-me seu amargo e doloroso silêncio. Um tapa doeria menos. Tenho certeza de que sim.

Com o olhar tomado por lágrimas, uma de suas mãos cobriu os lábios apartados pelo espanto. Cassie negou com a cabeça, decepcionada. Encarava a mim e a ele. Naquele momento, senti como se eu transasse com o marido dela em vez do filho. A sensação de sujeira fez morada em meu corpo. Muito embora eu tivesse saído do banho segundos antes, eu estava imunda. Por instantes, pensei, até mesmo, que, de certo modo, eu fosse.

"Eu posso explicar" e "não é o que está pensando" eram as únicas frases que me vieram à mente. Mentirosas, porém. Não sabia explicar como surgira o envolvimento, nem, muito menos, como me apaixonei completamente pelo filho dela. Além disso, sem sombra de dúvidas, Shawn e eu fazíamos exatamente o que ela estava pensando. Não havia como protestar.

Sem ousar dizer uma só palavra, Cassandra estendeu o braço na direção da porta. Com a mesma escassez de som, pus-me a sair. A intenção era de não olhar seu filho enquanto partia, contudo, vacilei. Espiei-o pelo canto do olho, e, infelizmente, tudo que enxerguei em seu semblante foi receio.

Confesso não ser uma boa última recordação do Shawn. Por mensagem, ele diz que a mãe lhe cobra e provoca com argumentos a meu respeito. De acordo com o que diz, todas as noites brigam por nossa causa. Eu queria explicar tudo, mas, por enquanto, nem mesmo eu sei o que estava acontecendo. Parecia feitiço. Depois de anos, eu estava enfeitiçada pelos encantos do frescor do garoto.

A magia agora é outra: caí no caldeirão da poção de amor na qual mexi por esses meses. Errei em algum ingrediente. Pelo visto, pisei em falso e afundei completamente. Estou encharcada de culpa.

— Com licença, senhora, aqui está seu café com gotinhas de laranja.

As palavras da garçonete dispersam meus pensamentos. Ajeito o pirex à minha frente e tomo a pequenina xícara na mão. Agradeço-a pela gentileza com os olhos, não tardando a levar a bebida quente aos lábios.

Imediato. Acolhedor. Inesquecível.

Imediato.

Toda algidez em meu interior aquece instantaneamente com o calor do café. Meu corpo chega a estremecer com a diferença de temperatura. De forma irônica, é como se ele precisasse desse choque há dias.

Acolhedor.

Cálida e lentamente, o líquido percorre goela abaixo. O fervor que me escorrega a garganta simula pequenos abraços em cada célula; aconchega-me com meu próprio ser. O cuidado que meu corpo tanto clamava chega em forma de metáfora, todavia, a mais bela de todas.

Inesquecível.

As gotículas da laranja deprimida sobre a bebida são invisíveis, misturaram-se ao tom marrom. É possível que tenham colocado apenas um ou dois pingos, entretanto o suficiente para recordar do gosto da primeira vez em que meus lábios encontraram os de Shawn verdadeiramente.

Senti falta do sabor, bem como, todos os dias, sinto a dele. A cabeça me guia à explosão causada pela mistura de sabores; junção de nós dois. Eu deveria suspeitar que o arrepio era evidente: é impossível de apagar este encontro da memória.

Com todos os pelos de meu corpo eriçados e borboletas batendo as malditas asas no estômago, dou mais e mais goles na bebida febril. Contudo, antes que eu possa chegar ao fim, um prato branco com um bolo vermelho pousa diante de mim e cessa meus movimentos.

— Com licença. — diz a ruiva, ao me entregar o garfo.

— Desculpe-me, mas não pedi isso.

— Sei que não. — ela sorrindo, reclinando-se brevemente e a apontar para o balcão praticamente vazio. — Aquele moço pediu para lhe trazer.

Meus olhos acompanham a linha imaginária formada pelos dedos dela. Cabelos pretos levemente acinzentados, barba por fazer e olhar frio.

George.

— Estou sem fome. Agradeça a ele, mas não quero o bolo.

— Sem problemas, senhora. — suas mãos alvas puxam o prato de volta. — Com licença.

Não ouso acompanhá-la com os olhos, sei aonde a garçonete vai. Acredito que quanto menos contato visual eu fizer com ele será melhor.

Concentro-me no café, tomo os goles febris e aproveito as pequenas erupções em meu interior de prazer e saudade. Confesso que é perturbador ver um homem de vinte e dois anos controlar a minha mente deste modo.

Só de lembrar do Shawn e de todos os seus detalhes, meu corpo ferve ainda mais que a bebida dentro da pequena xícara em minha mão. Com ele em mente, dou uma breve conferida no celular. Nenhuma notificação. Bufo, invadida por um ódio.

— Nunca lhe disseram que é feio recusar presentes?

Estremeço em medo. Depois de meses, é a primeira vez que o ex-marido — ou marido, já que o divórcio não foi assinado — se aproxima de mim. Não sei se estou preparada para olhá-lo nos olhos, principalmente depois de tudo que me disse e fez sentir.

Sem precisar puxar forças do além ou tremer, travo o aparelho e viro meu rosto para o homem em pé ao lado da mesa. Não percebi sua chegada, nem esperava que ele fosse vir até aqui. Pego a xicrinha para molhar os lábios no café mais uma vez, antes de disparar:

— Não um seu.

— Ora, Maggie. — rebate, em tom de risada. — Posso me sentar com você? — faz menção a se abancar enquanto indaga.

Abro um sorriso debochado. Não há como protestar, ele praticamente já se sentou.

— Volte para casa, Maggie. — minha mão tremula na alça de porcelanato. — Sinto sua falta... sei que sente a minha.

Na verdade, não sinto.

— Estou bem em meu apartamento, gosto da minha vida nova. — mantenho a delicadeza. Qualquer piso em falso e o homem apaixonado se transforma no mais robusto dos ogros.

— A minha está uma zona. — finjo condolência. — Só você consegue me manter em ordem.

— O que houve com a sua filha? E a namorada? — questiono, curiosa.

— Sylvie não é você.

Sem sombra de dúvidas, eu jamais me envolveria com um homem casado.

O deboche estampa meu rosto. É inacreditável ver o homem que me humilhou dizer coisas meigas à espera de reconciliação.

— A criança pode nascer maior que o normal, já que a mãe ganhou muito peso com a gestação. — ele quer voltar comigo porque a namorada engordou? — Syl e eu brigamos muito, não transamos mais, tudo está muito complicado. Meu medo é complicar o parto. Como eu disse, ela não é você.

Ela não é submissa às afrontas dele como eu costumava ser.

— Sinto muito, mas não se preocupe, ela não é outra pessoa só porque está acima do peso, isso é normal. — estou surpresa com minha própria maturidade. Antes eu sentia vontade de matar essa tal Sylvie e ele. — Se você realmente gostar dela, o peso não significará nada. Não há mal nenhum em ser gordo, você é, inclusive.

— Realmente gosto dela, porém é você quem eu amo. — a ânsia se faz presente.

— Amar? A mim? — transbordo a ironia que segurei por todo esse tempo. — George, você ama o próprio ego. Sabe que é de péssimo caráter e precisa ostentar mulheres para massagear isso aí.

— Não, Maggie. Eu também achava isso, mas não. Há pouco, quando bati os olhos em você, tão bonita e forte, eu quis, percebi que senti sua falta. — nego com a cabeça.

Dou o gole final no café.

— É uma pena, George. No entanto, assim como recusei o bolo, recuso você. — tento ser o mais clara possível com as palavras. — Prefiro a minha vida agora.

— Arrumou outro, não é? Avise-o que é infértil. — responde debochadamente.

— De fato, conheci alguém. — pego a minha bolsa e o celular. — Digo por mim, entretanto. George, você não me amava, então aprendi a amar a mim mesma. Sou infértil, frágil, ..., talvez boazinha demais, mas gosto de mim assim. — levanto-me. — Estou melhor sem você. Agora, com licença. Preciso ir. Boa noite. Obrigada pelo bolo!

Sem esperar uma resposta, sigo para o caixa. Pago o café às pressas e saio, a carregar as ruínas de meu ser agora remendadas.

O medo de vacilar não me permite que eu olhe para trás. Caminho a passos largos pela calçada brevemente iluminada pelos postes e respiro fundo. É como se o ar em meus pulmões estivesse saindo mais leves, livres. Afrouxei as correntes imaginárias que esmagavam os pulsos em relação ao ex-marido. Não pertenço a ele, nem a Shawn, mas a mim.

Pela primeira vez, sinto que sou a dona de mim.

A sede de contar essa silenciosa vitória a alguém faz com que eu desbloqueie o celular e corra ao WhatsApp para dizer às amigas como é conseguir sustentar o peso de uma gravidade exagerada que só eu sentia. Os olhos estacionam no nome do grupo com as amigas da escola, "Sexy And The City". Cassie é um dos membros, o que me dá certa hesitação.

Conversamos nesses dias indiretamente. Ela não citou nenhuma mensagem minha nem me incluiu nos assuntos, todavia chegou a concordar sobre o discurso exagerado de Emily com sua filha, Dakota, ter perdido a virgindade antes dos dezoito. Cassie não disse "Maggie está certa", contudo repetiu minhas palavras.

Posiciono o dedo sobre a ilustração do microfone e gravo um áudio. Mensagens de texto não transmitirão a energia que estou sentindo.

— Meninas, acabei de encontrar George pela primeira vez desde que nos separamos. — começo, com a voz falha. — Ele tentou voltar comigo, disse que eu estava bonita, ..., mas não caí na dele. — comemoro comigo mesma. — A outra engordou com a gravidez, e ele perdeu o interesse. O que se passa na cabeça de um homem desses? Quis ser pai a vida inteira, e, quando consegue, perde o encanto porque a mulher ganhou peso. Não que eu tenha pena dela, ela não merece nada de mim porque foi muito filha da puta em se envolver com meu marido, só que acho absurdo o desinteresse dele. É tão fútil, chega a ser patético. — desabafo. — Estou muito feliz por ter me livrado de um homem assim. Precisava compartilhar isso com vocês. — liberto o dedo da tela, enviando a gravação.

 

Emily Scott

Já ouço, estou dirigindo.

 

Tess Mongonere

Parabéns, Maggie! Você se livrou mesmo.

Mas ainda acho que você tem que meter a porrada nessa garota.

 

Você

Não vou fazer isso.

Eu só quero paz.

 

Cassie Mendes está digitando...

 

Meu coração pulsa como se estivesse esmagado. Ela não falará de outro assunto, nem ignorará minha presença. O que está a escrever só pode ser para mim. Meu microfone no áudio enviado fica azul. Todos os membros do grupo o ouviram. Cassie o ouviu.

 

Cassie Mendes

Que bom, Mag.

Também não acho certo agredir a grávida. Todo mundo está suscetível a arruinar famílias...

Até você.

 

Você

São coisas diferentes.

 

Emily Scott

Do que estão falando?

 

Cassie Mendes

Conte a elas, Maggie.

Diga que também arrumou um namorado mais novo e destruiu uma família.

 

Você

Não era para as coisas serem assim.

 

Tess Mongonere

Maggie é "a outra" agora?

 

Cassie Mendes

Antes fosse, essa traição é bem pior.

 

Cassie Mendes saiu do grupo.

 

Merda. Merda. Merda.

Sem forças para me aguentar de pé, faço sinal para o primeiro táxi que vejo desenhando o asfalto. Senti-me de qualquer jeito e encaro as inúmeras notificações pipocando na tela do celular. Todas querem respostas. Estão achando criando mil teorias. Em nenhuma delas Shawn está presente. Pelo visto, nossa relação é um tanto imprevisível para elas.

A história é longa. Depois conto às amigas como tudo aconteceu, mesmo que a história seja meio repentina demais para ser perfeitamente compreendida. Nem eu a entendo muito bem. Aconteceu. Antes que eu pudesse prever, já estava completamente rendida às pintinhas no pescoço do filho mais velho de Cassie e às bochechas rosadas.

Ansiosa para saber o que a amiga de infância ouviu sobre nós ou fez antes de querer averiguar os fatos, disparo uma ligação para o garoto. Geralmente, ele chega do treino a essa hora. Costumava me atender neste horário ou enviar uma mensagem saudosa.

Hoje não é como os outros dias. Ele não aceita a ligação.

Insisto. Recusa-me de novo. Tento mais uma vez.

— Oi, Maggie. — sussurra ele. — Eu estava ao lado da minha mãe, vim ao banheiro para poder atender. Aconteceu alguma coisa? Não nos falávamos direito desde o... — interrompo-o.

— ...o caos, sim. Cassie me odeia agora. Vocês conversaram? — indago, encarando a noite ser rasgada pelo carro em que estou.

— Se você considera ela gritar falando mil coisas erradas a seu respeito como uma conversa, sim. — bufo, enfurecida. A culpa sempre é a da mulher. — Desculpe por metê-la nisso, se eu tivesse ficado quieto, nada disso teria acontecido.

É verdade. Não obstante, ele não é único culpado. Eu quis. Consenti tudo. Somos cúmplices.

— Shawn, não é culpa sua.

— É, sim. — grunhe entredentes. — Estraguei a amizade de vocês. O pior disso tudo é que não me arrependo, só sinto mais a sua falta.

— Também sinto a sua.

Posso ouvi-lo engolir em seco.

— Você se arrepende... — seu tom é trôpego — de nós?

— Não, claro que não. — garanto-lhe.

— Minha mãe quer ter um jantar em família no Byblos hoje. — é o meu restaurante favorito, Cassie sabe disso. — Se quiser, posso passar na sua casa depois.

O táxi estaciona em frente ao meu condomínio. Salto e pago a corrida, deixando o filho de minha amiga à espera de uma resposta. Meu corpo implora pela sua vinda, por seus toques; a mente não.

Entro no prédio, catando as chaves no fundo da bolsa. Adentro o elevador, ainda emprestando a Shawn meu silêncio. A dor não é negar nosso encontro, mas, sim, meus próprios desejos. Quero enterrar meu corpo no dele e viajar aos lugares que só as investidas dele me proporcionam, porém cansei de gemer baixo e agir como se nada acontecesse.

— Não venha.

— Desculpe... — ele parece procurar as palavras. — Maggie, pensei que você gostasse do que a gente tinha.

— Adorava, na verdade. Não mais. — digo, mais para mim do que para ele, de fato.

— O que minha mãe lhe disse? — sua voz lhe escapa um pouco mais alto sem intenção, aparentemente. — Não acredite em nada. O que a gente tinha era incrível.

— Não é pela sua mãe, é por mim.

Meus olhos falham em se manter serenos, as lágrimas os invadem e preenchem. Tento segura-las, todavia, um simples piscar permite que escorram. Deixo o elevador, a abrir a porta de casa o mais rápido possível. Minha fraqueza me atira no sofá claro em meio ao breu.

— Shawn, cansei de me esconder. Não posso andar de mãos dadas com você em qualquer lugar; não podemos ir aos eventos como acompanhantes; nem sequer podemos nos beijar em público. — listo nossos problemas, crendo em cada palavra dita. — Sua mãe nos descobrir era meu único medo. Bem, ela já sabe... e já perdi sua confiança. Não tenho mais nada a perder além de você, então prefiro deixar de vez, antes que me doa mais. Não quero destruir mais famílias, arruinei a minha o suficiente.

— Maggie... — corto-o.

— Boa noite, Shawn. Bom jantar.

Desligo, a arremessar o celular do outro lado do sofá. Coloco ambas as mãos sobre o rosto e seco as lágrimas geladas sobre a pele. Minha cabeça muito mais do que posso suportar, é como se incontáveis livros estivessem empilhados sobre ela, puxando-me mais e mais para baixo. Consigo, inclusive, sentir o sofá me engolir.

Cerro os olhos, cansada de me aguentar de pé por hoje. Perdi tudo, mas me encontrei. Por mais vazia que eu esteja agora, estou completa, exatamente onde deveria estar caída: em mim. 


Notas Finais


Mil vezes obrigada por lerem aqui!
Mais uma vez, perdoem o atraso e não desistam de mim. Prometo voltar logo, logo.
Com muito carinho,
Lali

► Amputado • https://spiritfanfics.com/historia/amputado-7215366
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